sábado, 28 de janeiro de 2017

Fonética do alemão para brasileiros

Acredito que a maioria dos livros didáticos usados no ensino do alemão no Brasil sejam aqueles produzidos e criados na Alemanha. Na maioria das vezes trata-se de livros didáticos muito bons, com uma abordagem comunicativa. O único problema que eu vejo neles é que eles abordam dificuldades de pronúncia para falantes de qualquer outra língua. Num livro que eu usei há, por exemplo, um exercício que visava conscientizar o aluno da diferença entre r e l. Para falantes de português isso é claro e seria obviamente um desperdício de tempo apresentar um exercício como esse na sala de aula. Por outro lado faltam exercícios que abordam dificuldade típicas dos falantes de português brasileiro: a "falta"de nasalização no alemão (Bahn e não *bãn), os clusters consonantais como em trifft (nós tendemos a fazer epêntese, ou seja, adicionar vogais onde não tem, falando triffit), as nasais finais m, n, e ng (que em português não são distintivas), o w que é lábio-dental, diferente do nosso v, o l (que nunca é uma semivogal), e a diferença entre um i longo e um e longo, que são muito similares para ouvidos brasileiros. É por isso que eu estou preparando exercícios extras de pronúncia para meus alunos. Mais tarde pretendo postar uma lista completa desses exercícios aqui no blog.

2 comentários:

  1. Oi, Giuliano! Tudo bem? Meu nome é Janaina, moro em Porto Alegre e estou interessada nas tuas aulas particulares de alemão. Como posso entrar em contato contigo? Abraços!
    PS: não tenho FB.

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    1. Olá Janaina, para entrar em contato comigo é só preencher o formulário ao lado acima, com teu nome, email e mensagem. Fico contente com teu interesse. Abraço

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